Numa perna, tenho o ódio.
Noutra, tenho amor.
Caminho.
Enrolado em números.
Poesia ou Matemática?
Não sei.
Sinto-me entupido num desiquilíbrio de inequações.
Ao mesmo tempo, procuro encontrar o membro da tua equação.
O teu coração.
O algarismo que me vai destroçando.
(atirando ao chão.)
(inútil.)
Não preciso de tal número!
Eu vim da terra e não de um útero.
(obsceno.)
Poeta reduzido em luto.
Sou, neste resultado,um valor absoluto.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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